Segundo um artigo publicado no “Wall Street Journal“, o Japão terá grandes dificuldades em se reerguer depois dos do terremoto e do tsunami que afetaram o país na sexta feira, 11 de março. O artigo aponta que economia do Japão, apesar de ser a terceira maior do mundo, já enfrentava problemas mesmo antes dos desastres naturais.
Apesar das obras de reconstrução de um país gerarem empregos e estimularem a economia, o articulista William Sposato evidência que a economia do país já está endividada, correspondente a duas vezes seu próprio PIB.
Investimentos na reconstrução
O Banco Central do Japão anunciou hoje (14), planos de injetar o valor recorde de R$ 303 bilhões no mercado. Outros R$ 101 bilhões serão usados como garantia para fundos de risco.
De acordo com o governo japonês as perdas no país podem chegar a R$ 166 bilhões, incluindo R$ 33,2 bilhões em danos a residências e R$ 66,4 bilhões em danos à infraestrutura japonesa, como rodovias, ferrovias e portos. Os economistas do país também apontam que previsões e estimativas são confusas e precipitadas
Contradições nas previsões
Logo após o desastre que afetou varias cidades brasileiras, bolsas de valores asiáticas e européias despencaram em todo mundo. Em outro artigo do “Wall Street Journal”, aponta que apesar do abalo na economia, as cidades afetadas pela tragédia não eram regiões fundamentais para a economia japonesa.